Esta publicação busca sistematizar alguns dos principais debates e consensos sobre a educação híbrida à luz do redimensionamento e do reposicionamento provocados pelo contexto da emergência sanitária. Nesse sentido, analisa algumas dimensões que emergem da leitura de diferentes escritos e pesquisas sobre educação híbrida na literatura científica atual. Por um lado, para entender seu significado na pós-pandemia e, por outro, para orientar sobre a complexidade das hibridações e, assim, poder ir além dos reducionismos binários (presencial versus virtualidade, sincronia versus assincronia). Espera-se que essas dimensões abram perspectivas possíveis para a elaboração de políticas públicas e que contemplem modelos inovadores e flexíveis para fortalecer trajetórias educacionais mais inclusivas e diversificadas para o sistema educacional. Finalmente, com base nas tendências identificadas, esta publicação apresenta algumas recomendações de políticas públicas, com base nas condições, no potencial e no alcance da educação híbrida para os países da América Latina.