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Magdalena Claro Tagle, diretora do Centro de Estudos de Políticas e Práticas em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Chile, abriu o painel levantando a necessidade de revisar o currículo e as práticas docentes para torná-los transversais e adequados ao contexto digital. "A solução não é proibir os telefones celulares ou o uso da inteligência artificial na sala de aula, mas incluí-la e acompanhar os processos de aprendizagem para ter uma abordagem de alfabetização digital integral que esteja preparada para as próximas gerações, colocando os estudantes no centro", disse.
“Nenhum currículo pode ser proibicionista, não pode cancelar pensamentos, nem pode ser negacionista, pois isso infringiria a liberdade de pensamento das futuras gerações”Renato Opertti, Especialista Sênior do IBE-UNESCO
Renato Opertti, Especialista Sênior do IBE-UNESCO, focou no ensino híbrido como uma "janela de oportunidade para transformar a educação", e ressaltou a importância de "repensar a formação das novas gerações em sua integralidade à luz de contextos perturbados pela transformação digital" diante do "desafio de construir futuros melhores, sustentáveis, democráticos, pacíficos, inclusivos e justos".
Ao final do painel, Ana Laura Martínez Tessore, Coordenadora de Cooperação Técnica do Cetic.br, abordou a perspectiva docente sobre os desafios impostos pelas tecnologias digitais em sala de aula, e destacou a urgência de "equipar as equipes docentes como interlocutores válidos", levando em conta que as tecnologias não chegaram a todas as escolas de forma igual ou substantiva.
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